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PURPLE RAIN
BIOGRAFIA
Sou brasileira, paulistana. Há alguns anos adquiri uma doença autoimune não definida. À época, o único tratamento disponível seria um transplante de medula óssea, mas minhas chances reais de conseguir um doador compatível eram inferiores a 30% e a expectativa de vida, não mais de 7 anos.
E foi assim, à queima-roupa, que minha vida mais ou menos virou de cabeça para baixo...
Como muitos que se encontram em situação parecida, quando a vida te coloca nessa situação inesperada, pensei: “O que gostaria de ter feito mas não fiz?” - “Cantar!” foi a resposta. Na verdade, canto desde pequena. Eu me lembro dos vinis do Elvis Presley e do Creedence Clearwater Revival ali, na estante da sala, com minhas músicas prediletas. Gostava muito da Don’t be cruel, Bridge over troubled water e Someday never comes. Como com toda criança, decorar letras era muito fácil, e então comecei a cantar e a dançar. Uma pena não ter nada gravado daquela época. Família classe média , no começo dos anos 80, com filmadora? Raro.
Enfim, foi só na adolescência, em contato com uma seleção musical mais variada, principalmente com bandas e cantores internacionais de rock e pop, que comecei a cantar mesmo. Eu decorava as letras e ficava treinando sozinha no quarto, quando não havia ninguém em casa, pois tinha vergonha. Olhando para trás, que besteira. Mas sabemos que adolescente e autoestima não combinam muito mesmo.
De volta ao presente, e depois de vários diagnósticos equivocados, hoje eu me sinto muito bem e quase não tenho vestígios da anemia crônica provocada pela doença autoimune, a qual parece, inclusive, estar adormecida. Num sono profundo. E que não acorde tão cedo!
Fisioterapeuta há 23 anos, atribuo minha melhora aos meus razoáveis conhecimentos na área da saúde e, principalmente, à medicina funcional. Alimentação adequada e ter consciência do porquê você adquiriu tal doença foram fundamentais para minha melhora.
Foi justamente durante meu tratamento que comecei a compor. Um dia sentei, respirei fundo, e as letras começaram a brotar na minha mente, e depois vieram as notas. Leitora, cinéfila, apreciadora das artes e viagens, das personalidades polêmicas, compus letras e melodias que traduzem a transitoriedade da vida, com mais perguntas do que respostas, o amor etéreo, a esperança.
E você? Já fez tudo que sua alma pediu?
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